Impostos a
favor da saúde
para salvar vidas

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RELATÓRIO DA FORÇA-TAREFA DE
POLÍTICA FISCAL DE SAÚDE

Mais de

10 milhões

de mortes prematuras a cada ano

Esse é um número que poderia ser evitado com a redução do consumo de três produtos: tabaco, álcool e bebidas açucaradas. Países de baixa e média renda têm dificuldades de arcar com os custos da saúde, perda de produtividade e empobrecimento das famílias decorrentes das doenças associadas a esses produtos. Quais medidas podem ser tomadas para evitar que esse quadro se agrave?

Um relatório produzido por uma força-tarefa global busca trazer respostas consistentes a essa pergunta, destacando como a adoção de impostos específicos pode ter um papel determinante na garantia de vidas saudáveis, erradicação da pobreza e promoção do emprego pleno e produtivo.

Partindo das experiências positivas na tributação do álcool e tabaco, o estudo traz uma série de evidências de como essa estratégia pode ser eficaz quando se trata de bebidas açucaradas. Evidências essas que vão de encontro à forte oposição da indústria em relação ao aumento de impostos, que sustenta falsos argumentos, com viés político, relacionados a receitas, empregos, comércio ilícito e impactos sobre os mais pobres.

algumas conclusões que se destacam

O que aconteceria se todos os países
aumentassem os preços de tabaco,
álcool e bebidas açucaradas em 50%,
a partir da tributação?

50 milhões

de mortes prematuras
seriam evitadas em 50 anos

US$ 20 trilhões

adicionais* seriam
arrecadados ao longo
de 50 anos

A tributação sobre as bebidas
açucaradas pode reduzir o consumo
e, assim, diminuir a prevalência de
obesidade na população e

evitar entre
0,8 a 2,2 milhões
de mortes prematuras,

no mundo, ao longo de 50 anos.

O aumento de impostos
também ajuda a incentivar a

adoção de uma alimentação
mais saudável, prevenindo
a carga de doenças

decorrentes da obesidade e do diabetes.

A implementação dos impostos
sobre produtos que prejudicam
a saúde é um teste do

esforço e determinação
do governo em favor da
população,

diante da oposição da indústria.

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A publicação foi elaborada por um grupo de renomados especialistas em economia e saúde como Michael Bloomberg, Lawrence Summers, Masood Ahmed, Margaret Chan e Helen Clark, além de membros de governos como Nicola Sturgeon, Tabaré Vazquez, Ngozi Okonjo-Iweala e Mauricio Cárdenas.

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