Já é amplamente comprovado o quanto o consumo de bebidas adoçadas é prejudicial para a saúde e, consequentemente, para os cofres públicos.
Uma realização da ACT Promoção da Saúde e da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), este relatório traz uma revisão sistemática dessas informações e estudos sobre a relação entre as bebidas adoçadas, o excesso de peso, a obesidade e as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), com foco no contexto brasileiro. Além disso, também apresenta experiências internacionais que apontam a tributação, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, como um caminho eficaz para aumentar a saúde da população e reduzir os altos custos com saúde atribuídos ao consumo desse tipo de bebida.
Ao apresentar evidências consistentes sobre os benefícios da tributação sobre as bebidas adoçadas, o relatório também contribui para desmistificar a ideia de que esse tipo de imposto é regressivo, afetando as populações mais pobres.
Eles podem parecer regressivos se examinarmos apenas o impacto no curto prazo do tributo em valores pagos e na renda da população. Contudo, isso é compensado pelos benefícios em termos de saúde e pela redução dos custos com saúde no longo prazo. Assim, o impacto líquido é progressivo.
A OPAS atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas . O organismo internacional oferece cooperação técnica em saúde a seus países membros; combate doenças transmissíveis e doenças crônicas não transmissíveis, bem como suas causas; e fortalece os sistemas de saúde e de resposta ante emergências e desastres.
Conheça as principais evidências, padrões de consumo e resultados simulados em diversos cenários de adoção dos tributos saudáveis no Brasil.
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