No Brasil, a inflação recai três vezes mais sobre os alimentos saudáveis do que sobre ultraprocessados. As políticas econômicas e fiscais não levam em conta as políticas de saúde da população.
A desigualdade tributária incide em todas as etapas de produção, do beneficiamento à comercialização.
Como resultado, os produtos ultraprocessados ficam
bem mais baratos e acessíveis ao consumidor.
O Sistema Tributário Atual não
dialoga com Guia Alimentar
para a População Brasileira
na tributação
No Brasil, não existe uma política tributária que favoreça os alimentos orgânicos ou agroecológicos.
Estudo revela que o atual sistema tributário é pro-sindemia global, ou seja, estimula fatores como obesidade, desnutrição e mudanças climáticas – isso acontece porque alimentos saudáveis recebem tratamento igual ou pior que os ultraprocessados. O que significa que, enquanto grandes empresas e indústrias têm as menores cargas tributárias possíveis, pequenos produtores não conseguem compensar impostos acumulados em etapas posteriores da cadeia, elevando o preço final do produto.
de combate à Fome, Promoção da Saúde
e do Meio Ambiente
O Sistema Tributário Atual não dialoga com Guia Alimentar para a População Brasileira
Estudo apresenta caminhos de correção das distorções tributárias que favorecem a produção e o consumo de alimentos ultraprocessados, ao invés de privilegiar os alimentos in natura e minimamente processados (como frutas, verduras, legumes e grãos). O objetivo é impactar a redução de preços e ampliar o acesso à alimentação saudável pela população, sobretudo a de mais baixa renda.
A publicação foi elaborada pelo economista Arnoldo Anacleto de Campos e pela engenheira de alimentos Edna de Cássia Carmélio